(ANSA) - O vice-ministro do Interior do Peru, Rubén Vargas, anunciou que o governo tem "sérios indÃcios" da atuação de um esquadrão da morte dentro da PolÃcia Nacional (PNP), tal como tem sido denunciado há semanas pela imprensa local.
Após os boatos de que um grupo de execução estaria atuando dentro de órgãos oficiais, o ministro do Interior, Carlos BasombrÃo, decidiu criar uma comissão de trabalho para investigar as denúncias e os possÃveis métodos de atuação.
Os especialistas já realizaram 13 encontros, nos quais descobriram que oficiais e suboficiais da PolÃcia Nacional, para obter vantagens pessoais, falsificaram informações da inteligência, simularam enfrentamentos e mataram pessoas em pelo menos seis casos analisados.
No inÃcio de agosto, a Promotoria e a Diretoria de Inspeção Geral da PolÃcia Nacional abriram investigações contra quase 100 agentes, todos suspeitos de execuções extrajudiciais durante operações armadas.
Na lista há 16 oficiais e 80 suboficiais, os quais teriam cometido os homicÃdios sob liderança do comandante Enrique Prado Ravines entre os anos de 2011 e 2015 para serem promovidos ou conquistarem distinções de carreira.
De acordo com testemunhas ouvidas pelo governo, os agentes que integravam o esquadrão convenciam pessoas de baixa renda a cometerem crimes leves. Assim que os alertas chegavam à polÃcia, os agentes saiam para as ruas e matavam os criminosos para, depois, informar à s autoridades que os homicÃdios ocorreram em trocas de tiro com a polÃcia. (ANSA)
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