Uma análise dos óbitos registrados ao longo do ano indica que só será possível ter uma ideia mais precisa do custo em vidas da pandemia na Itália em 2021.
Em países como Brasil e Itália, governos usaram a pandemia como argumento para tentar inibir a chegada de migrantes forçados e refugiados.
A pandemia do novo coronavírus atingiu em cheio o mundo do futebol em 2020, provocando dificuldades financeiras para clubes e federações, deixando estádios vazios e forçando mudanças nas regras e no calendário, já que diversas competições foram canceladas ou adiadas em decorrência da emergência.
Em 1º de janeiro, quando o mundo deu boas-vindas a 2020, ninguém imaginava que uma doença nova e altamente contagiosa mudaria os hábitos da sociedade e tiraria milhões de vidas.
Dependente de aglomerações, o setor cultural sentiu diretamente o peso das medidas restritivas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e impostas por líderes de vários países para evitar a propagação da Covid-19.
Que 2020 foi um marco na história da humanidade moderna, ninguém duvida. Um ano em que o planeta precisou parar bruscamente sua rotina por conta de um vírus invisível e se adaptar a um maior isolamento e a novas regras de convivência. Mas como será o chamado “novo normal”?
O setor do turismo foi um dos mais afetados pela crise provocada pelo novo coronavírus na Itália, já que viagens planejadas para o país tiveram de ser canceladas ou remarcadas, enquanto monumentos, museus e praias foram fechados aos visitantes.
Em determinado momento, cerca de metade dos 7,6 bilhões de habitantes do planeta estavam sujeitos a obrigações ou recomendações de confinamento, algo inédito na história da humanidade.
Enquanto ainda aprendiam a lidar com uma crise inédita, líderes foram forçados a tomar decisões difíceis e não ficaram imunes, mas também aproveitaram para reforçar agendas pré-pandemia.
Ao longo de quase um ano, Bolsonaro usou termos como “gripezinha”, disse que não morreriam nem 800 pessoas por Covid-19, chamou o Brasil de “país de maricas”, ignorou recomendações científicas e mostrou um apego inabalável à hidroxicloroquina.
Um dos fatores colaterais positivos da crise sanitária gerada pela pandemia de Covid-19 em 2020 é o avanço histórico e em tempo recorde no estudo, desenvolvimento, produção e aprovação de vacinas contra uma doença.
A pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 não marcou apenas a bênção inédita, mas também permeou toda a postura do líder da Igreja Católica nos meses que se sucederam, com alertas constantes sobre a falta de atenção aos mais pobres e vulneráveis