(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em tom otimista, durante seu último discurso do Estado da União, na noite de terça-feira (12), que "qualquer um que diga que a economia está em declÃnio" está mentindo.
Veja o discurso
Em crÃtica velada aos republicanos, ele destacou que atualmente a nação "tem a mais forte e duradoura economia do mundo" e que, após a crise de 2008, foram criados 14 milhões de postos de trabalho durante seu governo.
Diante de crÃticas dos conservadores de que o paÃs está ameaçado pelo terrorismo e que Obama não tem uma liderança forte, o mandatário defendeu que os Estados Unidos continuam sendo o paÃs mais forte da Terra e que o grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) "não representa uma ameaça existencial para nossa nação".
Em seu sétimo e último discurso do tipo, ele apresentou a agenda para o ano e ressaltou conquistas e metas do governo. "Quero focar nosso futuro", disse, apontando que é importante também pensar em planos para daqui cinco ou dez anos.
Segundo analistas polÃticos, essa foi uma clara indicação de que quer deixar o posto para Hillary Clinton, sua ex-secretária de Estado. Assim como Obama, ela defende a reforma das leis de imigração, um maior controle da venda de armas e a ampliação de medida contra as mudanças climáticas.
Para Obama, é preciso "consertar um sistema imigratório defeituoso. Proteger nossos filhos da violência com armas. [Conquistar] salários iguais para trabalhos iguais, licença-maternidade, aumentar o salário mÃnimo". "E não vou desistir até que elas [as mudanças] sejam feitas".
"I can promise that a year from now, when I no longer hold this office, I’ll be right there with you as a citizen." —President Obama #SOTU
— Barack Obama (@BarackObama) January 13, 2016
Oposição
Obama citou as palavras do papa Francisco em discurso ao Congresso no ano passado. "Imitar o ódio e a violência dos tiranos e assassinos é a melhor maneira de tomar o seu lugar".
Desta forma, "quando polÃticos insultam muçulmanos, quando uma mesquita é vandalizada ou uma criança é atacada, isso não nos torna mais seguros. É simplesmente errado. Isso nos diminui aos olhos do mundo. Torna mais difÃcil alcançar nossos objetivos. E trai o que somos como um paÃs", concluiu.
Declaração foi uma indireta ao principal pré-candidato republicano nas pesquisas, Donald Trump, que causou polêmica ao dizer que pretende fechar o paÃs para a entrada de muçulmanos caso seja eleito. O magnata diz querer impedir atentados em solo norte-americano. (ANSA)
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