(ANSA) - O prÃncipe herdeiro da Arábia Saudita e lÃder de fato do paÃs, Mohammed bin Salman, acusou o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de ser o "novo Hitler do Oriente Médio".
O ataque chega em meio à escalada da tensão entre as duas maiores potências muçulmanas da região, que atualmente protagonizam disputas por influência na SÃria, no Iêmen e no LÃbano.
"Aprendemos com a Europa que a pacificação não funciona. Não queremos que um novo Hitler no Irã repita no Oriente Médio aquilo que ocorreu na Europa", disse Bin Salman, também conhecido como "MbS", em entrevista ao jornal "The New York Times", falando sobre Khamenei.
Com apenas 32 anos e se vendendo como um "reformista" moderado, o prÃncipe herdeiro vem cada vez mais exercendo a liderança da Arábia Saudita, que teoricamente é governada pelo rei Salman, de 81.
No inÃcio de novembro, uma comissão anticorrupção prendeu dezenas de membros da famÃlia real e do governo, em um ato interpretado como um expurgo promovido por Bin Salman para eliminar possÃveis adversários internos.
Além disso, ele é acusado de estar por trás da renúncia - atualmente suspensa - do primeiro-ministro do LÃbano, Saad Hariri, que chefia um gabinete de união nacional com o grupo xiita Hezbollah, apoiado, armado e treinado pelo Irã. (ANSA)
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