O ex-jogador Juan Román Riquelme, um dos maiores ídolos do futebol argentino, foi eleito no último domingo (17) como novo presidente do Boca Juniors.
O ex-meia-atacante, que defendeu a tradicional equipe argentina em quase 400 jogos, permanecerá no poder do clube até o fim de 2027.
Em eleições históricas, Riquelme superou o economista Andrés Ibarra, que tinha o ex-presidente da Argentina Mauricio Macri em sua chapa, com 30,3 mil votos. O ex-Barcelona e Villarreal assegurou a vitória com 68% das preferências.
O antigo camisa 10 do Boca Juniors, inclusive, se tornou o candidato mais votado na história do futebol argentino. A confirmação da vitória de Riquelme foi recebida com muita festa em Buenos Aires.
O pleito foi recheado de polêmicas e trocas de acusações, tanto que chegou a ser suspenso pelas autoridades do país em virtude de uma denúncia da oposição de irregularidade no número de sócios com direito a voto.
Antes de ser eleito presidente, Riquelme já integrava a diretoria xeneize, mas ocupava a função de vice de futebol da gestão de Jorge Ameal, que resultou em cinco títulos e o vice-campeonato da Copa Libertadores da América neste ano.
O ídolo argentino se opõe à ideia de o Boca Juniors se tornar uma SAF e até sonha com Jorge Sampaoli no comando do clube.
Riquelme também prometeu durante a campanha a chegada de reforços de peso e melhorias nas estruturas, com o intuito de aproveitar melhor jovens atletas.
Apoiador da chapa de Ibarra e Macri, Javier Milei, presidente da Argentina, é sócio do clube e foi até Bombonera dar o seu voto. Contudo, o mandatário foi vaiado e xingado pelos torcedores presentes.
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