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Torcedores de clube israelense são agredidos em Amsterdã

Torcedores de clube israelense são agredidos em Amsterdã

Episódio terminou com pelo menos 10 feridos e 57 detidos

ROMA, 08 de novembro de 2024, 09:44

Redação ANSA

ANSACheck
Pelo menos 10 torcedores israelenses ficaram feridos em Amsterdã, maior cidade da Holanda, durante agressões sofridas após a goleada de 5 a 0 do Ajax sobre o Maccabi Tel Aviv pela Liga Europa, na noite da última quinta-feira (7).
    Vídeos divulgados nas redes sociais mostram pessoas de rosto coberto e com bandeiras da Palestina atacando a torcida visitante, no ápice de um dia marcado por tensões.
    Antes da partida, imagens exibiram fãs do Maccabi Tel Aviv rasgando bandeiras palestinas pelas ruas de Amsterdã. Já no início do jogo, torcedores do clube israelense ignoraram o minuto de silêncio em homenagem às vítimas das inundações na Espanha.
    O caso terminou com pelo menos 57 indivíduos detidos pela polícia holandesa e fez o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, enviar dois aviões para socorrer os cidadãos do país judeu.
    "O premiê considera de máxima gravidade o ataque antissemita premeditado contra cidadãos israelenses e pediu mais segurança para a comunidade judaica nos Países Baixos", diz um comunicado divulgado por seu gabinete.
    Já o presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou que os episódios da última noite remetem aos atentados terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixaram 1,2 mil mortos, enquanto o novo ministro das Relações Exteriores de Tel Aviv, Gideon Saar, anunciou uma "visita diplomática urgente" a Amsterdã.
    O premiê da Holanda, Dick Schoof, condenou as agressões "antissemitas" como "absolutamente inaceitáveis" e prometeu que os culpados serão "identificados e processados".
    A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, também se pronunciou e disse ter ficado "indignada" com os ataques aos torcedores do Maccabi Tel Aviv. "O antissemitismo não tem lugar na Europa e estamos determinados a combater todas as formas de ódio", acrescentou.
   

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