Os corpos de 21 vítimas de um naufrágio ocorrido em 17 de junho no Mar Mediterrâneo foram enterrados ontem (7) em Armo, na Calábria, sul da Itália, incluindo uma criança e uma mulher grávida.
Todos eram migrantes forçados que buscavam entrar na Europa.
O funeral aconteceu no cemitério para migrantes gerenciado pela Caritas e contou com orações cristãs e muçulmanas na presença de autoridades locais.
A tragédia envolveu um barco que havia partido da Turquia cerca de oito dias antes do naufrágio e levava mais de 60 pessoas de diversas nacionalidades. A embarcação virou a cerca de 100 milhas náuticas (185 km) da costa da Calábria, nos arredores de Roccella Ionica.
Um navio mercantil que estava nos arredores conseguiu resgatar 12 indivíduos com vida, que foram transferidos para uma unidade da Guarda Costeira italiana. Ao todo, mais de 30 corpos foram recuperados na região da tragédia, porém mais de 20 menores continuam desaparecidos.
Segundo os sobreviventes, ao menos 26 dos passageiros do barco eram crianças, algumas com poucos meses de vida.
Desde o início do ano, a Itália já recebeu 35,3 mil deslocados internacionais por via marítima, sendo que quase todos eles partiram do litoral da Líbia ou da Tunísia, de acordo com o Ministério do Interior.
As principais nações de origem dos migrantes em 2024 são Bangladesh (7,6 mil), Síria (5,7 mil), Tunísia (4,7 mil), Egito, (2,3 mil) e Guiné (2,2 mil). (ANSA)
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