A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, definiu como "dolorosa" a revogação do Estatuto de Proteção Temporária para mais de 300 mil refugiados de seu país nos Estados Unidos.
"Nas últimas horas conversei com vários representantes do sul da Flórida e de outros estados americanos para enfrentarmos isso juntos. A minha prioridade, como a de todos, é o bem-estar dos venezuelanos aqui e no exterior, e queremos que eles regressem, mas para uma Venezuela livre, segura e próspera, onde ninguém seja perseguido. E que façam isso voluntariamente", disse Machado.
A revogação do estatuto por Trump poderá abrir caminho para a deportação de venezuelanos pelos Estados Unidos e ocorreu na esteira da visita repentina a Caracas, em 31 de janeiro, do enviado especial do republicano, Richard Grenell, que se reuniu com o presidente Nicolás Maduro.
Machado declarou que vê como "positiva" a viagem do americano à Venezuela, já que "o governo Trump tem um modo muito claro de dizer o que pensa" e que isso deve ter sido "transmitido" a Maduro. O encontro culminou na libertação de seis americanos que estavam presos na Venezuela.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA