"Começamos a reunião com a equipe americana em Riad", escreveu no Facebook Roustem Umerov, que lidera a delegação ucraniana para essas negociações.
Segundo ele, "a agenda inclui propostas para proteger energia e infraestrutura crítica".
Já o enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff, expressou hoje o seu otimismo, dizendo que esperava "progressos concretos" durante as negociações.
Ele ressaltou que o cenário na Europa hoje "é muito diferente da Segunda Guerra Mundial" e explicou que o líder russo, Vladimir Putin, "não quer conquistar tudo do Velho Continente".
No entanto, criticou o plano do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e outros líderes europeus de criar uma força internacional para apoiar um cessar-fogo na Ucrânia.
"É uma pose, uma atitude", afirmou a autoridade norte-americano, enfatizando que não via necessidade de envio de forças europeias para garantir a segurança.
Novo ataque - Hoje, autoridades ucranianas informaram que um drone russo atingiu um prédio em Kiev e os serviços de emergência foram acionados.
"De acordo com as informações disponíveis, três pessoas morreram, incluindo uma menina de cinco anos.
Outras 10 ficaram feridas.
Entre os mortos estão um pai e sua filha. E o mais novo
dos feridos no ataque russo tem apenas 11 meses de idade", disse
um comunicado à imprensa.
Várias explosões foram ouvidas na capital ucraniana nas últimas
horas, às vésperas das negociações para encerrar o conflito que
acontecerão na Arábia Saudita.
Alguns prédios da capital foram atingidos por esses ataques,
provocando incêndios nos andares superiores dos edifícios, assim
como em pelo menos dois outros bairros, informou o prefeito da
cidade, Vitali Klitschko.
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