A Itália celebra nesta sexta-feira (29) o centenário de morte do compositor Giacomo Puccini (1858-1924), um dos maiores nomes da história da música clássica e autor de óperas como "La Bohème", "Tosca" e "Madama Butterfly".
"Giacomo Puccini soube combinar, de modo admirável, facetas de diferentes correntes artísticas e melódicas, firmando-se como um autor multifacetado de grande importância e deixando um legado musical inestimável para a história", diz uma nota assinada pelo presidente da República, Sergio Mattarella.
O chefe de Estado ainda lembrou que o "incomparável gênio da ópera" trabalhava temas do cotidiano em estilos diversos, como realismo, lirismo, exotismo, tragédia e comédia, por meio de melodias únicas e facilmente reconhecíveis pelo público de variadas épocas e culturas.
"Le Villi, Manon Lescaut, La Bohème, Tosca, Madama Butterfly, La Fanciulla del West, La Rondine e até a inacabada Turandot traçam um percurso inédito, ainda hoje representado nos mais prestigiados teatros internacionais e objeto de estudo por gerações que amam o lírico", disse Mattarella, acrescentando que "a Itália agradece a Giacomo Puccini por sua preciosa contribuição ao patrimônio cultural" do país.
Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini nasceu em Lucca, na Toscana, e é considerado o pioneiro do teatro musical moderno. Depois de Giuseppe Verdi (1813-1901), Puccini é tido como o maior compositor italiano de óperas.
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