Os organizadores do Giro d'Italia apresentaram em Roma o trajeto da próxima edição do evento esportivo, uma das provas mais tradicionais do ciclismo mundial.
A edição número 108 do Giro d'Italia, que começará em 9 de maio e terminará em 1º de junho, terá 21 etapas. Ao todo, os ciclistas participantes percorrerão 3.413 quilômetros de Durrês, na Albânia, até Roma, na capital italiana.
O ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida, marcou presença na apresentação do trajeto, organizada no Auditório Parque da Música, e declarou que o evento "permite a promoção" do país europeu.
"Será um evento que também falará de amizade, como a do povo albanês, que olhou para a generosidade dos italianos quando tivemos a possibilidade de hospedar aqueles que estavam fugindo do desespero. Depois de tantos anos, o povo albanês é nosso amigo e nós somos amigos deles, este Giro consolida a relação de fraternidade", avaliou Lollobrigida.
Já o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, declarou que será um "grande privilégio" novamente unir os dois países europeus através do esporte.
"O esporte italiano teve uma influência especial sobre nós, principalmente quando estávamos particularmente fechados, a Coreia do Norte da Europa. A única maneira de nos conectarmos com a outra parte do mundo era pela TV ou rádio. Nós seguíamos o Giro d'Italia, sempre havia a ideia de que talvez um dia pudéssemos ir para outro lugar", disse o chefe de governo.
Além da Albânia, o percurso do Giro d'Italia passará brevemente pela Eslovênia, atual bicampeã do evento, e por inúmeras cidades italianas, desde grandes metrópoles até pequenos vilarejos.
A Itália não ganha a popular competição desde 2016, quando Vincenzo Nibali foi protagonista de um importante bicampeonato.
De lá para cá, o título foi dividido entre Holanda (Tom Dumoulin), Reino Unido (Chris Froome e Tao Geoghegan Hart), Equador (Richard Carapaz), Colômbia (Egan Bernal), Austrália (Jay Hindley) e Eslovênia (Primoz Roglic e Tadej Pogacar).
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