(ANSA) - A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (10) o calendário provisório da temporada de 2021. Com 23 etapas, a disputa do Grande Prêmio do Brasil está prevista para acontecer em Interlagos, no dia 14 de novembro.
A próxima edição da categoria terá seis corridas a mais em comparação com 2020. Em contrapartida, o calendário da atual temporada precisou ser modificado por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Antes da emergência, estavam agendadas 22 provas.
A temporada começará em 21 de março, como é habitual na Austrália, e terminará no dia 5 de dezembro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O calendário ainda conta com o GP da Arábia Saudita, em Jidá, que será em 24 de novembro. A prova recebeu diversas críticas da comunidade internacional pelas acusações de violações de direitos humanos no país.
Uma das datas do calendário não está preenchida, no dia 23 de abril. O espaço deverá ser ocupado pelo GP do Vietnã, que seria disputado em 2020 na cidade de Hanói.
Nenhuma das corridas adicionadas por causa da pandemia, como os GPs da Toscana e da Emilia-Romagna, foram incluídas no calendário de 2021.
A corrida no Brasil está marcada para acontecer no circuito de Interlagos, que não recebeu a F1 em 2020 por causa da Covid-19. O GP aparece com um asterisco na lista, o que significa que para a próxima temporada ainda não há contrato, mas uma prorrogação do vínculo está sendo negociada.
O Rio de Janeiro entrou na disputa para tentar receber o GP do Brasil a partir de 2021. No entanto, a cidade precisaria construir um novo autódromo no bairro de Deodoro. As obras não começaram em decorrência da falta de uma licença ambiental.
O Instituto Estadual do Meio Ambiente do estado analisa o estudo de impacto ambiental das obras, mas o projeto já teve pareceres negativos do Ministério Público. O piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, também disse ser contrário à construção do autódromo.
O GP da Itália, em Monza, será a 15ª etapa de 2021. A prova acontecerá entre os dias 10 e 12 de setembro. (ANSA).
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