(ANSA) - O velório do craque Diego Armando Maradona na Casa Rosada, sede da presidência da Argentina, em Buenos Aires, foi encerrado e o caixão com seu corpo deixou o local rumo ao cemitério Jardín Bella Vista, após fãs entrarem em confronto com a polícia local.
Uma multidão estava concentrada em frente o local, e fazia fila para dar seu adeus ao ex-jogador, morto na última quarta(25), aos 60 anos de idade, vítima de uma parada cardiorrespiratória. No entanto, os organizadores interromperam a entrada de mais pessoas a partir das 15h, o que gerou o caos.
O horário inicial da cerimônia, inicialmente prevista para terminar 16h, chegou a ser estendido até às 19h, diante da multidão de fãs que aguardava na fila por horas. Porém, com a confusão, a visitação foi interrompida, e o caixão com o corpo do ex-jogador foi retirado do local onde estava exposto e levado para uma sala privada.
Muita gente estava querendo entrar ao mesmo tempo e tentando invadir a Casa Rosada. Segundo a imprensa argentina, diversas pessoas reagiram atacando objetos e derrubando barreiras de metal, enquanto que as autoridades utilizaram cassetetes, bombas de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha.
O sepultamento está previsto para acontecer no fim do dia, no cemitério privado Jardín Bella Vista, na província de Buenos Aires.
Itália -
A embaixada da Itália em Buenos Aires prestou sua última homenagem a Maradona, ao entregar uma camisa do Napoli, clube italiano no qual o argentino é considerado um dos maiores ídolos - se não o melhor -, para ser colocada em cima de seu caixão.
O uniforme foi depositado ao lado das camisas da seleção argentina, do Boca Juniors e Argentinos Juniors, por uma das filhas de Maradona.
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, por sua vez, afirmou estar "chocado" com a morte do craque. "Quando um gênio do futebol desaparece é uma falta para todos. É um personagem que teve um resgate. 'Ele disse: Eu cmeti erros, mas isso não diminui a beleza do futebol'", disse em entrevista ao Tg5.
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