(ANSA) - A Associação dos Golfistas Profissionais (PGA) americanos cortou os laços com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao retirar neste domingo (10) o campo de golfe do magnata da edição de 2022 do principal campeonato da entidade.
A decisão de retirar o torneio do Trump Bedminster, que fica em Nova Jersey, foi anunciada poucos dias depois de partidários do presidente terem atacado o Capitólio dos Estados Unidos.
"O Conselho de Administração da PGA of America votou esta noite para exercer o direito de rescindir o acordo para o jogar o Campeonato da PGA 2022 no Trump Bedminster", anunciou o presidente da PGA, Jim Richerson, nas redes sociais.
Já em uma entrevista à emissora "BBC", Richerson revelou que a medida foi tomada para preservar a imagem dos golfistas e da própria PGA.
"Ficou claro que realizar o PGA no Trump Bedminster prejudicaria a marca e colocaria em risco a capacidade da PGA de entregar os nossos programas e sustentar a longevidade da nossa missão. Tomamos a decisão para garantir que os atletas possam continuar a liderar e desenvolver nosso jogos nas próximas décadas", disse Richerson.
A invasão do Capitólio, que foi estimulada por Trump no dia 6 de janeiro, resultou em diversos atos de vandalismo e em cinco pessoas mortas. Durante o ataque, o republicano continuava a dizer que houve "fraude eleitoral", mas que as pessoas deviam ir para casa. (ANSA).
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