(ANSA) - O governo da Itália adiou o referendo sobre a reforma constitucional que reduz em um terço o número de parlamentares no país, previsto para 29 de março, por causa da epidemia de coronavírus.
Segundo o ministro das Relações com o Parlamento, Federico D'Incà, a medida foi tomada para garantir "uma campanha eleitoral eficaz". "Dessa forma, os procedimentos referendários na Itália e no exterior ficam suspensos e serão renovados quando houver uma nova data", declarou.
A lei italiana permite ao governo anunciar a data da consulta popular até 23 de março, para um domingo entre o 50º e o 70º dia após a convocação. Se a data for divulgada no prazo limite, o referendo poderá acontecer até 31 de maio.
Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quarta-feira (4), a epidemia de coronavírus já contaminou mais de 3 mil pessoas e matou 107 na Itália.
Redução dos parlamentares
O referendo decidirá sobre uma reforma que reduz a quantidade de deputados de 630 para 400 e a de senadores de 315 para 200 (sem contar os cinco vitalícios).
A medida também corta o número de parlamentares eleitos no exterior de 18 (12 deputados e seis senadores) para 12 (oito deputados e quatro senadores). Ainda não se sabe como será a nova distribuição de representantes da comunidade italiana nos outros países.
Atualmente, a América do Sul conta com quatro deputados e dois senadores. (ANSA)
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