(ANSA) - A Itália superou nesta terça-feira (28) a marca simbólica de 200 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
De acordo com balanço da Defesa Civil, o país contabiliza 201.505 casos, atrás apenas dos Estados Unidos (1 milhão) e da Espanha (232 mil) em termos absolutos.
A Itália também soma 27.359 mortes, após 382 óbitos registrados nesta terça, e 68.941 pacientes curados. Com isso, o total de casos ainda ativos caiu pelo segundo dia seguido, chegando a 105.205.
Desse total, 83.619 estão em isolamento domiciliar; 19.723 pacientes estão internados; e 1.863 seguem em UTIs, após a 25ª queda consecutiva na estatística.
Em quarentena desde 10 de março, a Itália já iniciou um percurso de retomada das atividades econômicas e sociais, com a reabertura de livrarias, papelarias e lojas de produtos para crianças na maior parte do país.
A partir de 4 de maio, os italianos também poderão voltar a frequentar parques, a comprar comida para viagem e a realizar funerais, desde que respeitadas normas de distanciamento e higiene. Já as escolas devem reabrir apenas em setembro, no início do ano letivo.
O programa de saída da quarentena frustrou parte dos italianos, que esperavam medidas mais agressivas, aumentando a pressão para o primeiro-ministro Giuseppe Conte acelerar o cronograma de reabertura.
Um grupo de parlamentares de extrema direita chegou a protestar em frente à sede do governo na tarde desta terça-feira, mas Conte segue irredutível e se apoia nos pareceres de um comitê científico que o assessora no combate à pandemia.
"Anunciamos alguns passos adiante. Não é suficiente para alguns, mas não podíamos fazer mais", disse o premiê nesta terça, acrescentando que o risco de retorno do contágio "é muito concreto". (ANSA)
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