O governo russo incluiu nesta quinta-feira (11) Yulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny, dissidente morto em uma prisão em fevereiro passado, na lista de "terroristas e extremistas".
A decisão foi tomada dois dias depois de Moscou emitir um mandado de prisão contra ela por envolvimento com um grupo "extremista".
Agora, Navalnaya aparece na lista mantida pela "Rosfinmonitoring", o serviço de informações financeiras da Rússia.
Desde a morte de seu marido, a viúva acusa o presidente russo, Vladimir Putin, de ser responsável e afirma que o seu poder se baseia em "desinformação, mentiras, enganos e provocações".
Navalny era tido como o principal opositor de Putin e sofreu um suposto mal súbito enquanto caminhava na colônia penal onde estava encarcerado no Círculo Polar Ártico, em fevereiro passado. No entanto, potências ocidentais e a família do político culpam o regime russo pela morte.
Após o falecimento do dissidente, Navalnaya passou a fazer campanha contra o Kremlin no exterior para defender o legado de seu marido.
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