Uma ítalo-venezuelana está entre os detidos acusados pelo governo de Nicolás Maduro de "instigação ao ódio" após as eleições de 28 de julho.
Ao que tudo indica, Rita Capriti, de 50 anos, foi presa na noite de 2 de agosto, supostamente por ter publicado um vídeo no qual convidava a população "a votar pela democracia" e "a colocar fim aos 25 anos de um governo que somente nos destruiu", referindo-se ao regime chavista, que teve início com Hugo Chávez em 1999 e prosseguiu com Maduro a partir de 2013.
A denúncia da prisão da ítalo-venezuelana foi feita pelo partido de oposição Justiça Primeiro, do qual Capriti é vice-presidente.
"Estamos muito preocupados com sua saúde, ela precisa de remédios, faz cinco dias que está em uma delegacia e não sabemos se irá para a prisão ou se será solta", disse à ANSA Maria Giovanna Sapone, parente da detida, que nasceu em Maracay e é filha de imigrantes italianos oriundos da Sicília.
O governo da Itália anunciou na última quarta-feira (7) a instituição de uma força-tarefa permanente para acompanhar a situação na Venezuela, em decorrência da crise política inflamada entre o regime de Maduro e a oposição após as últimas eleições presidenciais.
A iniciativa também visa monitorar a situação dos italianos no país. (ANSA)
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