Ao menos 25 pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas nos ataques aéreos de Israel contra a Síria na madrugada desta segunda-feira (9), que tinham como alvo a região central do país.
Segundo o Observatório Nacional dos Direitos Humanos na Síria, os mísseis lançados no distrito de Masyaf, na zona rural de Hama, atingiram uma fábrica de armas iraniana e vários postos militares, matando 11 milicianos sírios pró-Irã, dois combatentes libaneses do Hezbollah, quatro militares sírios e cinco civis, além de três pessoas não identificadas. A ONG declarou que o bombardeio das últimas horas está "entre os mais violentos" lançados por Israel contra a Síria nos últimos anos.
O governo do Irã, na figura do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, se pronunciou contra os ataques em Masyaf e negou que seu país tivesse uma fábrica de armamentos no local.
"Isso não tem fundamento. Os financiadores do regime israelense deveriam parar de armar os sionistas", disse. Kanaani ainda afirmou que as "Nações Unidas deveriam tomar medidas mais sérias contra os crimes bárbaros" de Israel.
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