O governo da premiê Giorgia Meloni convocou nesta sexta-feira (13) o encarregado de negócios da Embaixada da Venezuela em Roma para reiterar a necessidade de garantir a assistência aos detidos italianos no país sul-americano.
A reunião, feita por recomendação do vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, também reiterou o pedido de libertação de todos os presos políticos.
Segundo nota da Farnesina, o objetivo era reafirmar a necessidade de o governo de Nicolás Maduro dar assistência consular aos italianos no país, além de reiterar a posição da Itália sobre a crise no país, que já foi refletida na declaração dos chanceleres do G7 em Fiuggi, em novembro passado.
O governo italiano também destacou que "continuará a apoiar os esforços de parceiros regionais para facilitar uma transição democrática e pacífica, que corresponda à vontade do povo venezuelano expressa nas eleições de 28 de julho".
Por fim, o comunicado reforça que a Farnesina, a embaixada em Caracas e a rede consular italiana na Venezuela estão empenhadas em agir para proteger e ajudar a comunidade de italianos e descendentes de italianos residentes no país, também através de uma força-tarefa permanente criada especificamente a pedido de Tajani.
Desde o início da crise na Venezuela, deflagrada após a justiça validar a vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho, sem revelar as atas eleitorais, o governo italiano tem exigido a libertação de seus cidadãos.
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