(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou seu antecessor, Barack Obama, de espionar os telefones da sede de seu império imobiliário, a Trump Tower, em Nova York, em outubro de 2016, pouco antes de sua vitória na eleição realizada no mês seguinte.
A denúncia foi feita pelo republicano no Twitter, mas ele não indicou de onde saíram tais informações. "Acabei de descobrir que Obama interceptou as linhas da Trump Tower pouco antes da vitória. Nada foi encontrado. Isso é Macartismo", escreveu Trump, fazendo referência à perseguição contra comunistas no país na época da Guerra Fria.
Terrible! Just found out that Obama had my "wires tapped" in Trump Tower just before the victory. Nothing found. This is McCarthyism!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 de março de 2017
"Quão baixo foi Obama ao interceptar meus telefones durante o sagrado período eleitoral. Isso é Nixon/Watergate. Mau (ou doente) garoto!", acrescentou o presidente dos Estados Unidos, ressaltando que um "bom advogado" poderia fazer "um grande caso" se levasse esse episódio à Justiça.
Por meio de seu porta-voz, Kevin Lewis, Obama negou que tenha ordenado a espionagem dos telefones da Trump Tower. "Como parte de uma praxe, nem o presidente Obama nem outros funcionários da Casa Branca ordenaram a vigilância de qualquer cidadão americano. Sugestões diferentes disso são simplesmente falsas", disse. (ANSA)
Em seu segundo mandato, o democrata ficou marcado pelas denúncias de espionagem contra a Agência de Segurança Nacional (NSA), que monitorou as comunicações de líderes do mundo todo, como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff. (ANSA)
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