(ANSA) - Após duras críticas de cidadãos e de políticos, a Casa Branca saiu em defesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os violentos confrontos causados por supremacistas brancos na cidade de Charlottesville no último sábado (12).
Em nota divulgada neste domingo (13), Washington afirmou que o mandatário estava condenando "todas as formas de violência, intolerância e ódio" ao se manifestar sobre os confrontos na cidade norte-americana, incluindo "supremacistas brancos, Ku Klux Klan, neonazistas e grupos extremistas.
Conhecido por usar o Twitter de maneira feroz quando ocorrem ataques terroristas de matriz islâmica no mundo, Trump demorou para se manifestar sobre os confrontos em Charlottesville.
Quando usou a rede social, fez apenas uma postagem dizendo que "nós TODOS temos que ficar unidos e condenar tudo o que o ódio representa. Não há espaço para esse tipo de violência nos Estados Unidos. Vamos ficar unidos".
We ALL must be united & condemn all that hate stands for. There is no place for this kind of violence in America. Lets come together as one!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 12 de agosto de 2017
Para muitos norte-americanos, a mensagem deu a entender que Trump condenava tanto os fascistas que se organizaram na cidade como as pessoas que foram às ruas para impedir que os supremacistas fizessem sua manifestação.
Após as críticas ao pai, Ivanka Trump usou o Twitter para usar termos mais claros. "Não deve haver nenhum lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e neo-nazis. Nós devemos ficar juntos como americanos - e ter um país UNIDO", escreveu a conselheira de Trump.
2:2 We must all come together as Americans -- and be one country UNITED. #Charlottesville
— Ivanka Trump (@IvankaTrump) 13 de agosto de 2017
Os violentos confrontos do último sábado deixaram uma vítima fatal e dezenas de feridos na cidade, onde foi decretado toque de recolher. (ANSA)
Todos los Derechos Reservados. © Copyright ANSA