(ANSA) - Paolo Graldi, jornalista italiano que foi diretor do Messaggero e do Mattino, morreu na noite desta sexta-feira (30) em Roma.
Nascido em Bolonha em 27 de maio de 1942, tinha 81 anos.
Ele trabalhou como repórter e editor-chefe no Corriere della Sera, além de ser conselheiro de administração da ANSA.
Nos últimos anos, continuou a escrever como editorialista do Grupo Caltagirone.
Paolo Graldi iniciou sua carreira jornalística muito jovem, em algumas publicações locais, antes de se mudar para Roma.
Em 1975, Piero Ottone o chamou para o Corriere della Sera, onde ficou por vinte anos, tornando-se chefe da edição romana do jornal.
Ele cobriu todos os principais acontecimentos relacionados à máfia e ao terrorismo na Itália e no exterior durante aqueles anos.
Mais tarde, tornou-se vice-diretor com Sergio Zavoli no Mattino di Napoli.
Com Sergio Zavoli, Paolo Graldi trabalhou por muito tempo, primeiro como seu vice no Mattino e depois por anos nos programas de TV históricos como "La notte della Repubblica" e "Viaggio intorno al mondo".
Ele se tornou diretor do Mattino em outubro de 1994, passando em 2001 para a direção do Il Messaggero.
Na TV, colaborou em quase todos os programas de Enzo Biagi, assinou para a Rai1 a investigação em vinte episódios "Io e il fumo", "Io e il telefono", "Io e il Cibo" e diversas investigações para "Scatola aperta".
Sua ideia de jornalismo sempre foi dinâmica: "A imprensa está em crise, precisa de ideias, de captar o gosto do público, a sociedade muda e os jornalistas devem fazer o mesmo", costumava dizer.
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