(ANSA) - A União Europeia solicitou nesta sexta-feira (2) que a Itália ceda o “Force Commander” (Comandante da Força) para a operação Áspide, que terá o objetivo de garantir a segurança da navegação no Mar Vermelho em meio à tensão com o grupo rebelde iemenita Houthi.
A figura militar é um oficial almirante, responsável por exercer o comando embarcado dos ativos navais participantes na operação.
“A importância e a urgência da Operação Áspide, que contribuirá para garantir a livre navegação e a segurança do tráfego comercial no Mar Vermelho, levaram a Defesa italiana a garantir imediatamente seu apoio”, afirmou o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto.
“Isso representa um reconhecimento adicional do compromisso do Governo e da Defesa, assim como da profissionalismo da Marinha Militar”, acrescentou.
Na quinta-feira (1º), Crosetto afirmou que a Itália estuda enviar aviões de vigilância para a futura missão europeia em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo.
“Áspide” é o termo grego para “escudo”.
Segundo a UE, a missão não conduzirá ações em terra e agirá apenas "de modo defensivo". A ideia de Bruxelas é lançar a operação no máximo em 19 de fevereiro.
Os houthis vêm promovendo dezenas de ataques contra navios mercantis direcionados a Israel, como forma de apoio à causa palestina.
Em janeiro, Estados Unidos e Reino Unido bombardearam alvos do grupo no Iêmen, mas não foi suficiente para eliminar a capacidade militar dos rebeldes no Mar Vermelho.
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