Uma explosão atingiu uma refinaria em Calenzano, nos arredores de Florença, na Itália, e deixou pelo menos dois mortos, nove feridos e três desaparecidos nesta segunda-feira (9).
O incidente ocorreu em uma unidade da gigante de óleo e gás ENI, durante operações de reabastecimento de caminhões-tanque - as duas pessoas falecidas estavam nos veículos, bem como os três desaparecidos, todos eles italianos e com idades entre 45 e 62 anos.
Em seu perfil no X, o governador da Toscana, Eugenio Giani, disse que o sistema regional de emergência sanitária, os bombeiros e as forças de segurança estão no local da explosão, que provocou uma coluna de fumaça negra vista a quilômetros de distância, mas as chamas já foram controladas.
Segundo Giani, diversos feridos foram internados com traumatismos provocados por deslocamentos de ar em função da explosão. Enquanto isso, o Hospital Universitário Careggi, em Florença, ativou um plano de emergência para atender as pessoas atingidas.
"A ENI deseja expressar forte solidariedade às famílias das pessoas mortas e às pessoas envolvidas no incidente", diz um comunicado da gigante petrolífera, destacando que a empresa está "colaborando plenamente com a autoridade judiciária para estabelecer as dinâmicas e causas" do desastre.
A circulação de trens regionais entre Florença e Prato chegou a ser interrompida devido à proximidade da linha ferroviária com o local da explosão, e as autoridades pediram que as pessoas evitem se dirigir à refinaria e mantenham portas e janelas fechadas em um raio de cinco quilômetros a partir da área da tragédia.
Já a premiê da Itália, Giorgia Meloni, enviou "as mais sentidas condolências pelas vítimas, solidariedade aos feridos e às famílias atingidas e agradecimento aos que trabalham nos socorros". Em nota, o governo acrescentou que a primeira-ministra acompanha "com apreensão" o desenrolar do incidente e é "constantemente informada" pelas autoridades competentes.
Por sua vez, o presidente Sergio Mattarella telefonou a Giani para expressar solidariedade. Em protesto pelo desastre, sindicatos de Florença convocaram uma greve geral de quatro horas em toda a província para o dia 11 de dezembro.
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