As metrópoles turísticas lideram o ranking de cidades menos seguras da Itália, elaborado pelo jornal econômico Il Sole 24 Ore.
Milão, capital financeira do país, aparece na primeira posição, com 7.093,9 crimes denunciados para cada 100 mil habitantes em 2023, um crescimento de 4,9% sobre o período pré-pandemia e com recordes negativos em furtos e roubos. Além disso, a metrópole lombarda está em terceiro lugar em violências sexuais e em quinto por delitos ligados a drogas.
A capital Roma é a segunda no ranking de cidades menos seguras, com 6.071,3 denúncias por cada 100 mil habitantes, aumento de 16,7% em relação a 2019, praticamente empatada com Florença, com 6.053,8/100 mil, puxada pelo aumento de 56% nos roubos na comparação com 2022.
O estudo, que analisou 106 capitais de província, ainda inclui Rimini (6.002,8/100 mil habitantes), Turim (5.685,1), Bolonha (5.539,3), Prato (4.887,9), Imperia (4.838,5), Veneza (4,.825,1) e Livorno (4.743,9) no top 10. Nápoles aparece na 12ª posição, com 4.576,1 denúncias para cada 100 mil habitantes.
Na outra ponta da classificação, Treviso (2.258), no norte, Potenza (1.935), no sul, e Oristano (1.511), na ilha da Sardenha, são as cidades mais seguras.
Considerando os delitos individualmente, Florença lidera o ranking de roubos, com 136,4 denúncias para cada 100 mil habitantes, seguida por Milão (128,4/100 mil), que é a primeira em furtos (3.832,8/100 mil), logo à frente de Roma (3.465/100 mil).
Trieste, no nordeste italiano, é líder em violência sexual, com 24 denúncias para cada 100 mil habitantes, enquanto Nuoro, na Sardenha, encabeça o ranking de homicídios dolosos (3,9/100 mil).
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