O conselho regional do charmoso conjunto de vilas de Cinque Terre, na Itália, aprovou nesta terça-feira (14) novas tarifas para o serviço ferroviário da região, cujo acesso principal é feito por meio de trem.
A decisão provocou polêmica nas pequenas vilas de Riomaggiore, Manarola, Vernazza, Corniglia e Monterosso, na província de La Spezia, na Ligúria, onde há dúvidas se a medida foi tomada para reduzir o fluxo de turistas ou para aumentar a arrecadação.
O governador da Ligúria, Marco Bucci, nega a existência de turismo de massa, o que seria o principal motivo do aumento das tarifas. O objetivo era "regular os fluxos turísticos, desencorajando os picos de presença e combatendo o excesso de pessoas".
No entanto, o assessor do Partido Democrático (PD), Davide Natale, reforçou que não está claro se isso foi feito, de fato, por esse motivo, ou para "levantar dinheiro". Mas, para ele, "é a segunda hipótese" e, portanto, não concorda.
Já o assessor regional dos Transportes, Marco Scajola, explicou que, através de uma resolução há um mês, foi aprovada a programação para o ano de 2025 no que diz respeito às tarifas e às diversas atividades previstas para o Expresso 5 Terre e, como todos os experimentos, foi para obter melhorias.
"Não encontramos, portanto, nenhum elemento para não levarmos adiante uma iniciativa que proteja os habitantes", concluiu Scajola.
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