A Itália registrou 122 eventos climáticos extremos entre janeiro e maio de 2023, um aumento de 135% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (5) pela ONG Legambiente por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado anualmente em 5 de junho.
Os alagamentos provocados por chuvas intensas foram o tipo de evento climático extremo mais comum na Itália nos primeiros cinco meses de 2023, com 30 (+87,5%).
O mais recente deles ocorreu na Emilia-Romagna, onde inundações deixaram cidades inteiras submersas e mataram 15 pessoas em maio passado.
"São necessárias políticas climáticas mais ambiciosas", cobrou a Legambiente, que cita um "planeta Terra em uma situação cada vez mais difícil, ameaçado por uma crise climática que não poupa nenhum país no mundo".
Cientistas dizem que eventos climáticos extremos como ondas de calor, tempestades, inundações e secas estão se tornando mais frequentes e intensos por causa do aumento das emissões de gases do efeito estufa pela atividade humana.
De acordo com a Legambiente, o relatório desta segunda-feira é uma "clara mensagem" ao governo da premiê Giorgia Meloni sobre a necessidade de combater a crise climática. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA