O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (WMO), Petteri Taalas, declarou nesta terça-feira (1º) que "os eventos meteorológicos extremos são a nova normalidade".
O alerta da agência, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU), diz que esses fenômenos, "cada vez mais comuns em um clima que se esquenta, têm um impacto importante sobre a saúde humana, os ecossistemas, a economia, a agricultura, a energia e os recursos hídricos".
"É cada vez mais urgente reduzir as emissões de gases do efeito estufa, e precisamos dobrar os nossos esforços para ajudar a sociedade a se adaptar ao que, infelizmente, está se tornando a nova normalidade", concluiu.
A WMO considera que o hemisfério norte vive um "verão de extremos", citando que as situações mais críticas são as da França, Grécia, Itália, Espanha, Argélia e Tunísia, que, além dos picos de temperatura, também registram grandes incêndios florestais.
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