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Ciência começa a solucionar mistério geológico das Dolomitas

Ciência começa a solucionar mistério geológico das Dolomitas

Cadeia montanhosa no norte da Itália é capa da Science

MILÃO, 23 de novembro de 2023, 16:35

Redação ANSA

ANSACheck

Cadeia montanhosa das Dolomitas, em Belluno - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O arquiteto francês Le Corbusier as definiu como "a obra arquitetônica mais bela do mundo". Para a Unesco, são patrimônio da humanidade.

Para os geólogos, no entanto, as Dolomitas sempre representaram um enigma científico, cuja solução só agora começa a ser vislumbrada.

Após quase dois séculos de pesquisa, o mistério da formação dos cristais de dolomita, o mineral do qual são compostas, foi finalmente resolvido.

Sua crescente reprodução foi realizada pela primeira vez em laboratório por meio de um mecanismo complexo que desafia as atuais teorias sobre a formação de cristais e que poderia abrir uma janela inesperada para a história geológica de nosso planeta.

O resultado, destacado pela revista Science na capa, foi alcançado pelos pesquisadores da Universidade de Michigan em colaboração com a Universidade de Hokkaido, no Japão.

"A dolomita é frequentemente chamada de mineral que não deveria existir, simplesmente porque até agora ninguém havia conseguido entender verdadeiramente como ela se forma em baixas temperaturas", afirmou Andrea Dini, pesquisador do Instituto de Geociências e Recursos Geológicos do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR-Igg).

"No entanto, trata-se de um paradoxo totalmente humano, porque a natureza sabe exatamente como cristalizar esse mineral que compõe 30% das rochas sedimentares carbonáticas do planeta, e as Dolomitas estão aí para nos mostrar isso", acrescentou.

A dolomita, composta por carbonato de cálcio e magnésio, é muito abundante em formações geológicas mais antigas, enquanto atualmente se forma apenas em ambientes naturais com flutuações de pH ou salinidade. "Como no Golfo e em outras regiões onde há uma forte evaporação", lembrou o especialista.

Normalmente, os cristais dos minerais se formam por precipitação em soluções supersaturadas (contendo um excesso de sais).

"É um pouco como quando colocamos muito sal na água que está fervendo: se retirarmos a panela do fogo e deixarmos esfriar, vemos que o sal não dissolvido se deposita e cristaliza. A dolomita é o único mineral que não segue essa regra", explicou Dini.

Ao longo das décadas, várias tentativas foram feitas para reproduzir seus cristais em laboratório a temperaturas inferiores a 60 graus, mas apenas uma leve precipitação foi obtida, sem um verdadeiro crescimento dos cristais.

Para superar o impasse, os pesquisadores liderados por Joonsoo Kim mudaram de estratégia, tentando variar o nível de saturação da solução.

Através de simulações numéricas e experimentos com microscópio eletrônico de transmissão, eles demonstraram que para promover o crescimento dos cristais de dolomita são necessárias flutuações repetidas nos valores de saturação da solução a partir da qual se formam.

Na prática, ao passar repetidamente de uma solução supersaturada para uma subsaturada, determina-se um mecanismo cíclico de cristalização e dissolução que faz com que os cristais cresçam.

Essa descoberta levanta novas questões sobre como essas flutuações ocorrem no mundo natural em escalas temporais geológicas e quais fatores influenciam o processo que pode levar à formação de estruturas grandiosas, como as Dolomitas.

"Se conseguirmos entender melhor o timing da cristalização da dolomita poderíamos até mesmo usá-la como um cronômetro para medir o tempo geológico e compreender melhor a história da Terra", concluiu Dini.
   

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