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Pesquisa italiana cria interruptor molecular que melhora memória

Pesquisa italiana cria interruptor molecular que melhora memória

Técnica pode ser usada futuramente contra doenças como Alzheimer

ROMA, 29 de dezembro de 2023, 13:44

Redação ANSA

ANSACheck

Pesquisa foi conduzida na Itália (Foto: Reprodução) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Cientistas da Universidade Católica do Sacro Cuore, na Itália, desenvolveram uma proteína geneticamente modificada para melhorar a memória ao ser ativada por um medicamento.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Science Advances.

Com a técnica, a equipe modificou a proteína LIMK1, crucial para a memória, de modo que ela adicione um  “interruptor molecular” ativado pelo consumo do remédio rapamicina, conhecido por efeitos antienvelhecimento no cérebro.

A fórmula foi testada em ratos idosos com declínio cognitivo, que registraram melhoras durante a observação de seus comportamentos e testes de memória.

A equipe também verificou mudanças nas sinapses, principalmente no hipocampo, região cerebral fundamental para a memória.

“O interruptor molecular é a proteína modificada associada ao medicamento. Ele facilita a identificação de soluções inovadoras para doenças neuropsiquiátricas, como a demência”, afirmou o coordenador da pesquisa, Claudio Grassi.

“O próximo passo é testar a eficácia desse tratamento em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e conduzir mais estudos para validar seu possível uso em humanos”, declarou Cristian Ripoli, autor da pesquisa.

 
   

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