até uma visão mais atual, como a de Paolo Sorrentino com "A Grande Beleza" (2013).
Ao referir-se sobre as mudanças de época e as consequentes variações de sentidos de Roma, Zacco explicou à ANSA que os lugares emblemáticos da capital italiana "tem a ver com seus monumentos, que mesmo que em ruínas, seguem despertando a admiração mais absoluta - e para eles, como moldura para eventos históricos ou histórias bíblicas, Roma se agarrou desde o início ao cinema".
"Os monumentos seguiram sendo importantes em toda a história do cinema italiano. Depois da Primeira Guerra Mundial, as produtoras italianas estavam falindo e foi nas mãos de Benito Mussolini que a indústria teve um novo ressurgimento. Com a criação do Cinecittá, além de concebê-lo como um aparato para consolidar seu domínio político, a intenção era que a 'Itália deveria projetar para todo mundo a grandeza da cultura romana", acrescentou Zacco.
Segundo a escritora, "o mesmo aconteceu após a Segunda Guerra". "Primeiro foi o neorrealismo que exaltou, pela primeira vez de maneira direta e não através de decorações, a grandeza dos monumentos, mesmo que em ruínas", pontuou.
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