Um grupo de arqueólogos descobriu na ilha de Asinara, na Itália, cinco campos de prisioneiros da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Os locais foram encontrados graças a uma campanha de pesquisa coordenada por especialistas da Universidade de Sassari, na região da Sardenha.
Em 1915, Asinara foi escolhida para abrigar cerca de 24 mil prisioneiros austro-húngaros capturados na Sérvia. A maioria deles estavam doentes com tifo e foram isolados para que não desencadeassem uma epidemia.
A pesquisa, que contou com drones para levantamentos fotogramétricos aéreos e missões subaquáticas, permitirá desvendar os mistérios destes campos.
Além de cemitérios e das celas que abrigavam os prisioneiros, os estudiosos encontraram os píeres usados para o desembarque dos barcos que transportavam mantimentos para os campos.
Os arqueólogos também acharam botões de uniformes militares e outros objetos do cotidiano dos presos. O próximo objetivo será iniciar escavações nas áreas dos campos.
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