O Sindicato dos Atores de Hollywood (Sag-Aftra, na sigla em inglês) rejeitou a "última e definitiva" proposta dos estúdios, representados pela Aliança de Produtores de Filmes e Televisão (Amptp), sobre as medidas a serem incluídas no novo contrato dos intérpretes.
"Os dois lados ainda estão distantes em várias questões importantes, incluindo a inteligência artificial", escreveu a Sag-Afra em uma breve nota divulgada na noite da última segunda-feira (6).
A associação, que representa cerca de 160 mil artistas que vão desde figurantes até grandes atores de cinema, afirmou que "está determinada a garantir o acordo correto e, portanto, terminar esta greve de forma responsável".
Com o "não" do sindicato, a possibilidade de encerrar a greve iniciada no último dia 14 de julho fica cada vez mais distante.
Segundo o site americano Deadline, as negociações podem ser suspensas até janeiro de 2024.
Até o momento, no entanto, não há informações oficiais sobre quando as partes retomarão as negociações. Em declaração à ANSA, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, explicou que as conversas devem ser retomadas em breve.
"Voltaremos à mesa o mais rápido possível, porque todos queremos voltar a trabalhar", declarou o executivo à margem de um evento em Los Angeles.
Os atores de Hollywood iniciaram a paralisação em julho passado, seguindo a decisão do sindicato de roteiristas, para protestar por melhores condições contratuais e proteção contra o uso da inteligência artificial na indústria cinematográfica.
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