(ANSA) - O presidente do Torino, Urbano Cairo, acusou o governo da premiê Giorgia Meloni de querer "afundar" o futebol na Itália ao não renovar o decreto que estabelecia isenções fiscais para a contratação de jogadores estrangeiros, iniciativa que permitia aos clubes do país oferecer salários mais competitivos.
A medida fazia parte de um amplo pacote chamado "Decreto Crescimento", aprovado em 2019 para estimular a economia.
A decisão de não renovar as isenções provocou protestos no mundo do futebol, e dirigentes tentaram pressionar o governo a estender a iniciativa ao menos até a janela de transferências do meio do ano, mas sem sucesso.
"Quase parece que há uma vontade por parte do governo de afundar o futebol", afirmou Cairo, um dos cartolas mais influentes da Itália, acrescentando que "o Estado não dá a mínima ajuda".
"Tirar o decreto penaliza o futebol sem beneficiar ninguém", ressaltou. Os clubes italianos temem que o fim dos benefícios fiscais dificulte a contratação de jogadores estrangeiros a partir da próxima temporada, o que poderia levar a uma diminuição do interesse pela Série A. (ANSA)
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