(ANSA) - Gianluca Rocchi, responsável por designar os juízes dos jogos das duas principais divisões do Campeonato Italiano, pediu um fim para as ofensas aos árbitros de futebol.
O toscano de 50 anos cobrou intervenções mais severas das autoridades esportivas da Itália para proteger os árbitros, além de declarar que não aceitará mais insultos.
"Os juízes e eu somos pessoas decentes. Tínhamos previsto alguns erros e estamos trabalhando neles, mas nunca há mais nada por trás de um erro, não permitimos desrespeito. Peço um comportamento diferente e que a justiça desportiva seja mais dura", disse Rocchi em Coverciano.
O italiano defendeu a utilização do VAR e sublinhou que pelo menos 78 erros de arbitragem foram evitados pela tecnologia. O ex-árbitro acrescentou que quase mil verificações já foram realizadas na atual edição da Série A.
A Associação Italiana de Árbitros (AIA) admitiu que pelo menos oito erros de arbitragem ocorreram ao longo do primeiro turno da principal divisão do futebol do país. Entre os equívocos estão um pênalti não concedido ao Bologna no jogo diante da Juventus e quatro lances envolvendo gols.
"Não compreendo todos estes ataques aos árbitros. Algumas atitudes não combinam com o esporte, incluindo ameaças de morte através das redes sociais. Continuamos a trabalhar de cabeça baixa sem sermos oprimidos pelas críticas e estou satisfeito com esta primeira parte do campeonato", afirmou o presidente da AIA, Carlo Pacifici.
Os árbitros Luigi Nasca, Michael Fabbri e Valerio Marini, responsáveis por alguns equívocos na Série A, chegaram a ser "rebaixados" para a segunda divisão do Campeonato Italiano.
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