O Wolverhampton, da Inglaterra, acusou um jogador do recém-promovido Como de ter dirigido insultos racistas ao sul-coreano Hwang Hee-chan durante um amistoso disputado em Marbella.
O ataque ocorreu no segundo tempo da partida e causou uma confusão generalizada, tanto que o português Daniel Podence, companheiro de equipe do asiático, deu um soco no rosto de um adversário e foi expulso.
"Channy ouviu um comentário racista, o que é muito decepcionante. Não é o ideal e coisas assim não deveriam existir, foi um incidente lamentável. Ele ficou bastante decepcionado, mas tem todo o nosso apoio", disse o técnico do Wolverhampton, Gary O'Neil, acrescentando que Hwang optou em continuar no gramado.
A equipe britânica, através de um comunicado nas redes sociais, informou que apresentará à Uefa uma queixa formal sobre o ocorrido em Marbella.
O Como, que voltará a jogar a Série A após 21 anos de ausência, rejeitou as acusações ao afirmar que o atleta envolvido na polêmica não fez intencionalmente nenhum comentário depreciativo.
"Nosso clube não tolera racismo e condena todas as formas dele da maneira mais forte possível. Falamos com o defensor em questão para entender o ocorrido e ele nos contou que o comentário que fez ao companheiro foi: 'ignore-o, ele acha que é o Jackie Chan'. Isso foi em referência ao nome do atleta e às constantes referências a 'Channy' feitas por seus próprios parceiros em campo", explicaram os lombardos.
O time treinado pelo espanhol Cesc Fàbregas acrescentou que está "desapontando com reação de certos jogadores do Wolves", pois fizeram o incidente ter "tomado proporções exageradas".
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