Faltando menos de 10 dias para o início dos Jogos Paralímpicos de Paris, na França, a Itália deseja quebrar seu recorde de medalhas no megaevento esportivo.
Liderada pelos porta-bandeiras Ambra Sabatini e Luca Mazzone, a delegação da Azzurra será composta por 141 atletas (70 homens e 71 mulheres) envolvidos em 17 modalidades esportivas.
A velocista Valentina Petrillo, primeira pessoa transgênero a participar das Paralimpíadas, vai ser uma das principais protagonistas da Itália na capital francesa.
"Quando eu era homem, não era eu mesmo, não estava feliz e corria com o freio de mão puxado. Porém, como mulher, estou feliz e não tenho mais medo, nem mesmo de ameaças nas redes sociais. Sei que haverá polêmica, mas espero que minha história sirva de exemplo para muitos outros", declarou a italiana à agência AFP.
Presente nas Paralimpíadas desde a primeira edição, que aconteceu em Roma, em 1960, a Itália já faturou 599 medalhas, sendo 167 de ouro, 202 de prata e 230 de bronze.
A delegação Azzurra terá o desafio de superar a melhor campanha de sua história no megaevento, protagonizada em Tóquio, no Japão, quando subiu ao pódio 69 vezes.
A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos está agendada para acontecer em 28 de agosto na Champs-Élysées e na Place de la Concorde.
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