A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, fez uma visita surpresa a Highland Park, cidade que foi palco de um ataque com arma de fogo no último dia 4 de julho, e pediu o fim do "horror" dos atentados do tipo no país. A ação deixou sete mortos e 23 feridos.
"Isso deveria ter sido um dia de reunião com a família e amigos para celebrar a nossa independência. Em vez disso, essa comunidade sofreu uma tragédia violenta e é preciso por um fim a esse horror. Temos que acabar com a violência armada", disse Harris ao lado da prefeita Nancy Rotering e alguns parlamentares.
A representante de Joe Biden ainda voltou a pedir "a coragem" para que os políticos ajam proibindo armas de assalto, como os fuzis usados nesse ataque, para civis.
O ataque em Highland Park, cometido por Robert Crimo, foi realizado com dois fuzis e os agentes contabilizaram mais de 70 tiros contra as pessoas que acompanhavam o desfile cívico nas ruas da cidade.
Ainda nesta terça-feira (5), o assassino foi formalmente acusado por sete homicídios de primeiro grau, "uma acusação que garante uma condenação perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional", informou o procurador do condado de Lake, Eric Rineheart.
O representante ainda informou que "muitos outros crimes" devem ser imputados contra o homem de 22 anos, como as tentativas de assassinato de outros civis feridos e danos psicológicos.
Menino órfão
Uma das trágicas histórias reveladas após o ataque é de um pequeno menino chamado Aidan McCarhty, dois anos, que foi resgatado andando sozinho por moradores enquanto Crimo atirava contra a população.
Depois de uma campanha para tentar localizar os familiares, segundo a mídia norte-americana, os moradores descobriram que seus pai Irina McCarthy, 35, e Kevin McCarthy, 37, estão entre as vítimas fatais.
O menino foi entregue então para os avós e uma campanha para arrecadar fundos para a família já está próxima de arrecadar US$ 2 milhões.
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