(ANSA) - O presidente da Argentina, Javier Milei, decidiu adquirir 24 aviões de combate F-16 da Dinamarca, rejeitando assim uma oferta da China de 34 aeronaves JF-17 que o governo anterior liderado por Alberto Fernández havia considerado.
Segundo o portal de notícias Infobae, a operação acontecerá com a aprovação e financiamento dos Estados Unidos, interessados em travar a expansão dos interesses chineses na América Latina, e deverá ser concluída pela empresa americana Lockheed Martín.
"Sem a aprovação da administração de Joe Biden não teria sido possível concluir o acordo comercial que permitirá que a Aeronáutica militar argentina recupere o potencial bélico perdido durante a guerra das Malvinas em 1982", diz a publicação.
No entanto, o site plapoliticaonline.com explicou que "uma vez efetivada, a decisão de comprar aviões de combate dos Estados Unidos poderá levar Pequim, que é o segundo parceiro da Argentina, a suspender ou mesmo revogar o crédito swap em yuan, que Buenos Aires utilizou para saldar parcelas da sua dívida externa.
A expectativa é de que nas próximas duas semanas o governo de Milei entregue toda a documentação para encerrar a operação com a Dinamarca.
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