(ANSA) - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, declarou nesta quinta-feira (14) que a Ucrânia precisa de mais ajuda para combater a invasão das tropas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, deflagrada desde fevereiro de 2022.
"A Ucrânia precisa de mais apoio e precisa dele imediatamente: a Kiev não falta coragem, mas sim munições e juntos, como aliados, temos a capacidade de dar o que eles precisam", apelou ele ao apresentar o relatório anual da aliança.
De acordo com Stoltenberg, é preciso "encontrar a vontade política para fazer isso", porque "cada dia de atraso tem consequências em campo". "É um momento crítico e seria um erro histórico deixar Putin vencer [a guerra]", enfatizou.
Em seu discurso, o chefe da Otan reforçou que "há anos" a aliança militar "pede aos aliados europeus que aumentem os investimentos" e, somente agora, é possível ver que "as coisas estão caminhando na direção certa".
"Estamos em contato estreito com a União Europeia e saudamos os esforços da UE para superar a fragmentação do setor da defesa. Todos os esforços neste sentido são bons para a Otan", acrescentou.
Por fim, Stoltenberg garante que "o importante é que a Otan deve estabelecer metas e padrões de capacidade", tendo em vista que "não se pode ter dois sistemas diferentes e conflitantes".
Nos últimos dias, o secretário-geral da organização já havia dito que a situação do campo de batalha na Ucrânia continua "extremamente grave", mas chegou a destacar o compromisso dos aliados em continuar o fornecimento de armas e o apoio econômico a Kiev.
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