Itália, Eslováquia, Áustria e Hungria estão entre os países da União Europeia que deverão encontrar alternativas para o gás da Rússia até o final do ano.
A informação foi confirmada pelo porta-voz do Poder Executivo do bloco responsável pelas questões energéticas, Tim Mcphie, respondendo a uma pergunta sobre o acordo trilateral sobre o trânsito de gás russo através da rota ucraniana.
Ele sinalizou que há "três ou quatro Estados-membros" que atualmente recebem gás russo por trânsito pela Ucrânia, mas o acordo expirará no final de 2024 e a Comissão Europeia não tem intenção de renová-lo.
A rota ucraniana se tornou a única via de trânsito para a União Europeia após a sabotagem dos gasodutos Nord Stream no Mar Báltico, caso ocorrido em setembro de 2022. O circuito transportava gás natural entre Rússia e Europa, mas foi suspenso após uma série de vazamentos devido a uma explosão, de autoria ainda investigada.
A Eslováquia e a Áustria são os principais importadores de gás russo através dessa passagem, mas a Hungria e a Itália também recebem indiretamente o gás russo por essa via.
O porta-voz esclareceu que em 2021 a UE recebeu 45% das importações de gás da Rússia. Em 2022 o número caiu para 24%, e em 2023 para 15%.
Nesta terça-feira (21) as reservas de gás superaram 71% na Itália, com 142,16 TWh. Esse valor supera em percentual a média da União Europeia (67,15%, com 760,85 TWh) e coloca a Itália na segunda posição em volume de reservas de gás.
A primeira é a Alemanha (71,10%, com 174,954 TWh), enquanto os percentuais de preenchimento mais altos são da Áustria (77,20%, com 76,4 TWh) e da Hungria (73,8%, com 49,96 TWh).
Em terceiro lugar em armazenamento está a Holanda (60,53%, com 87,18 TWh), enquanto a França (56%, com 72,15 TWh) está em quinto após a Áustria.
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