/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Crise climática pode deixar parte de Veneza submersa em 2150

Crise climática pode deixar parte de Veneza submersa em 2150

Nível da água avança cerca de meio centímetro por ano

SÃO PAULO, 18 de junho de 2024, 12:05

Redação ANSA

ANSACheck
Fenômeno da  'acqua alta ' na Praça San Marco, centro histórico de Veneza © ANSA/AFP

Fenômeno da 'acqua alta ' na Praça San Marco, centro histórico de Veneza © ANSA/AFP

Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV) apontou que o nível da água na Lagoa de Veneza, que banha o centro histórico da cidade, cresce em média cerca de meio centímetro por ano, o que pode deixar boa parte da região submersa em 2150.
    A pesquisa, realizada em colaboração com instituições do Chipre e da Holanda, foi publicada na revista científica "Rendiconti Lincei" e reforça o alerta sobre os efeitos da crise climática em uma das joias turísticas da Itália.
    As medições mostram que o aumento do nível de água por ano nos três acessos da Lagoa de Veneza ao Mar Adriático varia entre 4,22 (Lido) e 5,91 milímetros (Chioggia). Já o índice na estação maregráfica de Punta della Salute, em pleno Canal Grande, é de 4,38 mm/ano.
    A partir desses dados e usando diferentes cenários de emissões de gases do efeito estufa e derretimento das calotas polares, os cientistas estimaram que o aumento do nível da água na Punta della Salute em 2150 pode atingir até 150 centímetros.
    Esse cenário seria suficiente para cobrir a Praça San Marco, coração de Veneza, e as partes mais baixas da cidade com 70 centímetros de água, mesmo com o acionamento do Mose, sistema de barreiras que hoje protege o centro histórico de inundações.
    Em entrevista à ANSA em 2019, o engenheiro Alberto Scotti, "pai" do Mose, disse que uma elevação marítima em função do efeito estufa acima de 60 centímetros já tornaria as comportas obsoletas.
    "Mostramos a fragilidade das costas mediterrâneas diante dos efeitos do aumento do nível do mar e de eventos meteorológicos extremos desencadeados pelo aquecimento global associado às atividades humanas", diz o estudo, cujo autor principal é o pesquisador Marco Anzidei, do INGV.
    "A elevação do nível do mar causa erosão costeira cada vez mais severa e generalizada, recuo das praias e inundações marinhas com impactos ambientais e socioeconômicos muito importantes nas populações costeiras", afirma Anzidei. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use