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Itália recomenda que cidadãos deixem o Líbano

Itália recomenda que cidadãos deixem o Líbano

País vive escalada de tensão após ataque nas Colinas de Golã

ROMA, 29 de julho de 2024, 11:08

Redação ANSA

ANSACheck
Funeral de vítimas israelenses de ataque nas Colinas de Golã © ANSA/AFP

Funeral de vítimas israelenses de ataque nas Colinas de Golã © ANSA/AFP

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, sugeriu nesta segunda-feira (29) que os compatriotas que estiverem no Líbano deixem o país em função da escalada da tensão com Israel.
    No último domingo (28), um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou pelo menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e que nega responsabilidade.
    "Acompanhamos com grande atenção não apenas nossos 1,2 mil militares que treinam as forças armadas libanesas, mas também os 3 mil italianos [que vivem no país]", afirmou Tajani.
    "Estamos empenhados em fazer tudo o que for necessário para tutelar a incolumidade dos italianos que moram no Líbano, mas recomendamos máxima prudência. Quem puder voltar, volte. Desaconselhamos da maneira mais firme viagens àquele país enquanto a situação estiver tão complicada", acrescentou.
    O ministro também disse ter entrado em contato com os chanceleres israelense, Israel Katz, e libanês, Bou Habib, para "evitar uma nova guerra" e pedir "proteção" ao contingente italiano que atua na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).
    Também nesta segunda-feira, a Proteção Civil de Beirute acusou Israel de matar duas pessoas e ferir outras três em um ataque com drones perto da cidade de Shaqra, no sul do país.
    O Exército israelense, por sua vez, detectou diversos foguetes disparados a partir do Líbano, mas todos teriam caído em áreas abertas, e o premiê Benjamin Netanyahu visitou a região do ataque de domingo.
    "O Estado de Israel não quer e não pode ficar em silêncio sobre o ocorrido. Nossa resposta vai chegar e será dura", prometeu o primeiro-ministro. (ANSA)

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