Os achados levam as Forças de Defesa de Israel (FDI) a acreditarem que, provavelmente, todas as pessoas foram assassinadas pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas durante a permanência no cativeiro.
Segundo a imprensa israelense, não foi especificado quais dos reféns teria sido morto alvo de tiros. No entanto, a mãe de Yagev Buchshtav, 35 anos, disse à rádio Kan que balas também foram encontradas no corpo de seu filho.
Na última terça-feira (20), Israel recuperou os corpos de seis reféns - Buchshtav, Alexander Dancyg, Abraham Munder, Yoram Metzger, Nadav Popplewell e Chaim Perri - na área de Khan Younis, no sul de Gaza.
Na ocasião, o Fórum das Famílias de Reféns, uma organização que representa os parentes das pessoas sequestradas pelo Hamas, renovou um apelo ao governo do premiê Benjamin Netanyahu para concluir um acordo de libertação de reféns com o grupo palestino.
"O retorno imediato dos 109 reféns restantes só pode ser alcançado por meio de um acordo negociado. O governo israelense, com a assistência de mediadores, deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para finalizar o acordo", afirmou.
Até o momento, mais de 40,2 mil pessoas morreram e outras 93,1 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza durante o conflito entre Israel e o Hamas, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino.
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