O Hamas afirmou nesta segunda-feira (7) que os reféns feitos pelo grupo fundamentalista islâmico na Faixa de Gaza estão em uma situação "muito difícil".
De acordo com o jornal libanês L'Orient, um porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, declarou que Israel poderia ter recuperado todos os reféns com vida há exatamente um ano.
"A situação psicológica e de saúde dos reféns restantes se tornou muito difícil", disse Abu Obeida em um vídeo divulgado no canal do Telegram do grupo.
Philippe Lazzarini, comissário geral da Unrwa, agência da ONU que dá assistência a refugiados palestinos, declarou que os reféns israelenses em poder do Hamas enfrentaram um "sofrimento indescritível", mas o conflito também transformou Gaza em um "cemitério".
"12 meses de sofrimento indescritível para os reféns em Gaza, suas famílias deixadas no limbo e uma sociedade profundamente traumatizada", escreveu o diplomata suíço.
Em uma cerimônia em homenagem aos mortos no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que seguirá lutando enquanto os reféns estiveram no enclave palestino.
"Enquanto os nossos reféns estiverem em Gaza e o inimigo ameaçar a existência e a paz do nosso país, continuaremos lutando", declarou.
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