Os líderes do G7 entraram em um consenso nesta sexta-feira (25) para fornecer aproximadamente US$ 50 bilhões em empréstimos para a Ucrânia utilizando juros de ativos russos congelados.
De acordo com a presidência italiana do G7, a ação "concretizou o compromisso assumido" em junho durante a cúpula realizada em Borgo Egnazia, além de estabelecer um "resultado importante".
"Os líderes do G7 adotaram uma declaração anunciando o acordo alcançado para desembolsar empréstimos em um total de aproximadamente US$ 50 bilhões à Ucrânia, a partir de lucros provenientes de ativos soberanos russos imobilizados", informou a Itália.
A declaração conjunta ainda prevê que o objetivo dos membros do G7 é enviar a quantia "até o fim do ano". O documento ainda menciona que o grupo "permanece firme no apoio à luta da Ucrânia pela liberdade, recuperação e reconstrução".
"Ao fornecer financiamento significativo através de empréstimos do para satisfazer as suas necessidades urgentes, deixamos mais uma vez claro o nosso compromisso inabalável de apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário", continua a nota.
Por fim, o G7 afirmou que os ativos de Moscou "permanecerão imobilizados até que a Rússia ponha fim à sua agressão e pague pelos danos que causou" aos ucranianos.
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