O presidente do Chile, Gabriel Boric, enfrenta uma denúncia de suposto assédio sexual que está em investigação no Ministério Público do país desde quando foi apresentada, em setembro deste ano.
A acusação foi confirmada na noite da última segunda-feira (25) pelo advogado do mandatário, Jonatan Valenzuela Saldias, segundo o qual é "algo sem qualquer fundamento". A notícia foi publicada pela rádio chilena BioBio.
Em nota, o advogado explicou que a denúncia se refere a fatos que teriam acontecido há mais de dez anos, quando Boric foi importunado diversas vezes por e-mail com mensagens enviadas por uma mulher - a mesma que o denunciou este ano - conhecida por motivos de trabalho em Punta Arenas, entre julho de 2013 a julho de 2014.
Valenzuela Saldias enfatizou que seu cliente recebeu 25 e-mails de endereços diversos "enviados pela mesma pessoa", sendo que um deles "compreendia o envio não solicitado e não consensual de imagens explícitas".
O advogado também citou que 10 anos mais tarde, em 6 de setembro de 2024, a remetente dos e-mails protocolou uma denúncia na Procuradoria Regional de Magallanes, na qual Boric foi acusado de uma suposta divulgação de imagens privadas e de assédio sexual. Porém, de acordo com o defensor, tais fatos nunca aconteceram.
"Desde julho de 2014 não houve nenhum tipo de comunicação entre o meu cliente e a remetente desses e-mails", esclareceu Valenzuela, afirmando que Boric "nunca teve uma relação afetiva ou de amizade com a mulher".
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