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Governo Maduro ataca redes sociais por 'conspiração assassina'

Governo Maduro ataca redes sociais por 'conspiração assassina'

Plataformas foram acusadas de tentar prejudicar Estado

CARACAS, 27 de novembro de 2024, 14:21

Redação ANSA

ANSACheck
Governo Maduro tem criticado redes sociais - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Governo Maduro tem criticado redes sociais - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O governo de Nicolás Maduro iniciou uma batalha contra as redes sociais, que acredita fazerem parte de um suposto plano de desestabilização e de uma conspiração assassina para impedi-lo de permanecer no poder depois de 10 de janeiro.
    A declaração foi dada pelo comissário-chefe da Polícia Científica e de Investigação Criminal, Douglas Rico, durante um evento que também contou com a presença do ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello.
    Segundo Rico, "pessoas más procuram a morte em massa de jovens nas escolas com a intenção de prejudicar o Estado". "O nosso país está sob constante cerco de inimigos internos e externos", declarou ele, sem oferecer mais provas para as suas afirmações.
    O comissário acrescentou ainda que os ataques estão sendo realizados através de desafios virais no TikTok e outras plataformas sociais. "Os malvados vão às escolas para induzir os jovens a cometer qualquer ato", comentou.
    De acordo com a imprensa local, como "El Pitazo", até agora foram registrados 25 envenenamentos em massa em escolas do país, afetando 800 pessoas, principalmente crianças e adolescentes.
    Além disso, o governo atribui a morte de três crianças a desafios virais e está investigando a rede TikTok.
    O Executivo parece convencido de que a oposição quer desestabilizar o país para evitar que Maduro tome posse após as disputadas eleições de 28 de julho.
    "Não se trata do que vai acontecer no dia 10 de janeiro, mas do que está acontecendo neste momento. As iniciativas já estão em andamento e precisamos ter cuidado no dia a dia", destacou Rico.
    Por sua vez, Cabello, número dois do regime chavista, declarou que a polícia, a inteligência e a contraespionagem militar trabalham juntas "para enfrentar o inimigo comum da pátria".
   
   

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