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Terremoto chacoalha área de supervulcão na Itália

Terremoto chacoalha área de supervulcão na Itália

Tremor de 3.1 atingiu a zona de Campi Flegrei, em Nápoles

NÁPOLES, 05 de fevereiro de 2025, 07:47

Redação ANSA

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Estudantes de escola em Nápoles saem na rua após terremotos nos Campi Flegrei - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Estudantes de escola em Nápoles saem na rua após terremotos nos Campi Flegrei - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Um terremoto de magnitude 3.1 na escala Richter sacudiu a zona conhecida como Campi Flegrei, que abriga um supervulcão subterrâneo em Nápoles, sul da Itália, na manhã desta quarta-feira (5).
    O abalo sísmico ocorreu às 8h52 (horário local), a uma profundidade de 2,7 quilômetros, patamar considerado raso, e foi precedido por um tremor de 2.6 às 8h32. Os terremotos foram sentidos em diversos municípios da região metropolitana de Nápoles, sobretudo em andares altos.
    Não há registro de danos nem de vítimas, mas estudantes tiveram de evacuar escolas por causa dos sismos. Alguns colégios foram fechados por precaução, bem como o Parque Arqueológico dos Campi Flegrei.
    "Sentimos o primeiro abalo e saímos. Depois teve um segundo tremor, mais forte. Sentimos muito medo", disse uma aluna de oito anos de uma escola em Nápoles.
    Os terremotos se somam a uma longa sequência de eventos sísmicos desde o ano passado em Campi Flegrei, termo em grego antigo que significa "campos ardentes". A região, onde vivem mais de meio milhão de pessoas, passa por uma fase de "bradismo", fenômeno que eleva o nível do solo a partir do gás e magma acumulados nas profundezas.
    No fim de junho, o governo italiano aprovou um decreto que destina 440 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões) para a prevenção do risco sísmico na região.
    Diferentemente do vizinho Vesúvio, os Campi Flegrei não têm um vulcão principal, mas sim diversas crateras espalhadas por uma estrutura chamada "caldeira", ou seja, uma área rebaixada e relativamente circular que se formou devido à erosão causada por erupções passadas.
    Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), não há risco de erupção iminente.
   

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